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Marketing e Medicina Preventiva:
Duas áreas unidas em prol da Promoção de Saúde

Não que isso seja novidade, mas quantos setores de comunicação e marketing e medicina preventiva , comumente existentes dentro da estrutura de uma Operadora de Planos de Saúde, realmente atuam de forma sinérgica?
É muito comum a realização de ações pontuais, como um evento (caminhadas, campanhas de vacinação, palestras, entre outros), que causam algum efeito de curto prazo, mas que, sem continuidade, não atingem plenamente o objetivo de captar novos participantes ou fidelizar aqueles que em algum momento tiveram contato com os programas em andamento.
Uma das causas desta desconexão é o fato de não haver um planejamento de ações conjuntas e integradas, preparadas para serem executadas durante um período pré-determinado. Neste sentido, a Operadora de Planos de Saúde ganha assertividade ao incentivar os gestores destas áreas a construírem um planejamento conjunto ao invés de um planejamento por área.
Além de conseguir uma racionalização de custos comuns (como negociação com fornecedores de mídia, de serviços gráficos e comunicação online, por exemplo), o planejamento conjunto motiva o trabalho destas equipes por um objetivo comum: o de ampliar a efetividade dos programas de promoção de saúde e de medicina preventiva em relação ao universo de beneficiários e, desta forma, garantir um melhor retorno dos investimentos realizados pela Operadora.
Ademais, os resultados obtidos com este planejamento repercutirão diretamente na fidelização dos participantes, no conceito da marca da Operadora, nas vendas para novos clientes e na indicação do plano de saúde pelos próprios participantes, para sua rede de relacionamentos.
Além destas vantagens, o planejamento integrado de ações de promoção de saúde evita o retrabalho entre os setores e reduz consideravelmente o surgimento pontual de iniciativas importantes, mas que, realizadas “de última hora”, perdem drasticamente seus efeitos. Infelizmente, muito dinheiro é gasto com esse tipo de situação, e dificilmente é possível avaliar, objetivamente, se essas ações foram efetivas ou não.
Em última instância, é preciso relembrar sempre que o investimento em ações de promoção de saúde e medicina preventiva deve contribuir para a qualidade de vida dos beneficiários dos planos de saúde no longo prazo, e também para a gestão dos custos futuros das Operadoras. Ou seja, iniciamos falando de comunicação e marketing, mas acabamos por concluir que a realização deste planejamento é estratégica para a sustentabilidade de qualquer Operadora de Planos de Saúde, ao longo do tempo.
Sucesso e felicidade a todos!
Fernanda de Almeida é consultora de comunicação e marketing, doutoranda em comunicação e diretora da consultoria Adenda (www.adenda.com.br)


