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Quatro estratégias para atrair o homem para medidas preventivas de saúde

São várias as razões pelas quais o homem não vai ao médico de forma preventiva, somente quando já está doente. Mais de 10 anos depois do lançamento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (2008), são várias as pesquisas que visam identificar os fatores que levam os homens a não aderirem as ações de Atenção Primária à Saúde (APS).

A política foi lançada com os objetivos de: “promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos; outro, é o respeito aos diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão.”

O resultado esperado: possibilitar o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas que podem ser prevenidas e evitadas na população.

Por que motivo os homens não aderem às campanhas de prevenção?

Sabemos que os cuidados com a saúde desde cedo são um comportamento principalmente feminino e as ações de atenção primária à saúde voltadas especialmente às mulheres e crianças. Diante desse cenário, pesquisas indicam que são 5 os principais motivos que levam o homem a não aderir às ações de atenção à saúde:

  1. Foco nas mulheres: a APS é marcadamente dirigida aos problemas de saúde das mulheres, pois prevenção e cuidado em saúde são socialmente caracterizados como tarefas essencialmente femininas.
  2. Masculinidade hegemônica: o homem é representado socialmente como chefe de família provedor, dedicado ao trabalho e que raramente adoece, o que os pode levar a negligenciar sua saúde.
  3. Homens sem a percepção do autocuidado: por não terem conhecimento a respeito da própria saúde, assim como sua limitada adoção de medidas preventivas, o público masculino não percebe sua vulnerabilidade e riscos que sejam relevantes. Pesam aqui questões culturais e de gênero, que incutem nos homens a errônea percepção de autossuficiência e de que o adoecer não é próprio do gênero masculino.
  4. Serviços de saúde são estruturados de forma a reproduzir as relações tradicionais de gênero: por estar tão introjetado na sociedade o trato com o paciente feminino, os profissionais de saúde veem os homens como portadores de menos necessidades em saúde do que as mulheres.
  5. Falta de capacitação profissional em saúde do homem tem restringido a realização de práticas assistenciais voltadas para educação em saúde. Os profissionais de saúde não possuem na sua agenda de atendimento o hábito de adotar iniciativas que atraiam os homens para consultas preventivas, utilizando como base as principais causas de morbimortalidade do público masculino.

Então, como atrair os homens para o autocuidado?

  1. Qualificar e subsidiar os profissionais da saúde com materiais que os auxiliem a compreender o público masculino: perfil, as principais dúvidas em relação a sua saúde, formas de tratamento desse público, que é diferente de mulheres, idosos e crianças. É preciso entender o processo de saúde e adoecimento masculino.
  2. Promover ações de gestão que auxiliem na construção de uma agenda que contemple estratégias voltadas à atenção integral à saúde do homem, que o incentive a comparecer às consultas preventivas, em horários que lhes sejam favoráveis, com pouco tempo de espera e resolutividade. Isso inclui ainda ambientes e acolhimento que tenham o perfil do público masculino.
  3. Promover uma educação permanente em saúde é ponto fundamental para o aprimoramento dos cenários de prática assistencial. Rever práticas profissionais e conhecer as necessidades do público atendido auxilia na melhora da qualidade e da resolutividade da assistência à saúde. Isso significa conhecer o comportamento e as doenças que mais acometem os homens.
  4. Elaborar campanhas adequadas ao perfil masculino. Nos últimos anos, tem ganhado força a campanha Novembro Azul como forma de incentivar os homens a fazer exames preventivos do câncer de próstata. No entanto, faz-se necessário ampliar esse tipo de campanha, com linguagem adequada ao público, para outros tipos de doenças ou hábitos de vida que levam a um agravo à saúde masculina.

Uma medicina preventiva eficaz voltada ao público masculino necessita que os profissionais de saúde atuem numa gestão voltada aos homens, focada em seus maiores problemas de saúde e, assim, promovendo a participação dos homens no cotidiano da APS. Nesse caso, a tecnologia é um aliado ao propiciar a gestão da saúde do paciente e a organização da agenda dos profissionais da área. Esses fatores contribuem para o aumento da produtividade da equipe e consequentemente o controle da sinistralidade.

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By robson.alvarez March 3, 2025
Na era atual, onde a gestão da saúde se tornou mais do que uma prioridade, a integração entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e o atendimento domiciliar surge como uma solução eficaz para potencializar a medicina preventiva e otimizar o gerenciamento de doenças crônicas. As operadoras de planos de saúde e empresas que contratam esses serviços têm se beneficiado das soluções tecnológicas avançadas oferecidas por empresas como a ForMedici. Nesta postagem, explorarei como essas estratégias interconectadas estão transformando o cenário de saúde. O Papel Essencial da APS na Medicina Preventiva A Atenção Primária à Saúde se destaca como o primeiro ponto de contato no sistema de saúde, focando na prestação de cuidados preventivos e contínuos. Este modelo tem a capacidade de impactar positivamente no gerenciamento de doenças crônicas através dos seguintes aspectos: Prevenção e Detecção Precoce: Ao se centrar na saúde preventiva, a APS facilita a detecção precoce de doenças, muitas vezes antes que os sintomas se manifestem. Continuidade do Cuidado: Um acompanhamento regular garante que os pacientes com doenças crônicas recebam cuidados consistentes, minimizando complicações. Promoção da Saúde: A APS está estrategicamente posicionada para promover hábitos saudáveis, educar os pacientes e implementar programas de prevenção de doenças. A ForMedici está na vanguarda dessa implementação, oferecendo plataformas que possibilitam uma comunicação mais fluida entre pacientes e profissionais de saúde, elementos cruciais para o sucesso da APS. Atendimento Domiciliar: Tornando o Cuidado Mais Acessível e Eficiente O atendimento domiciliar se revelou uma peça chave no quebra-cabeça da medicina preventiva. Ele não só garante maior conforto e comodidade para os pacientes, como também traz vantagens significativas para o gerenciamento de doenças crônicas: Ambiente Familiar: Receber cuidados em casa ajuda os pacientes a se sentirem mais à vontade, o que pode melhorar os resultados de saúde. Monitoramento Regular: O atendimento domiciliar permite um monitoramento contínuo e personalizado das condições de saúde dos pacientes. Redução de Rehospitalizações: Ao proporcionar cuidados preventivos e imediatos no ambiente doméstico, reduz-se a necessidade de hospitalizações frequentes. Com soluções como o ForMedici PreventCare e ForMedici AD, os profissionais de saúde conseguem gerenciar eficientemente programas de medicina preventiva e atendimento domiciliar, integrando dados e melhorando a qualidade do cuidado aos pacientes. A Sinergia Entre APS e Atendimento Domiciliar Quando combinadas, a APS e o atendimento domiciliar têm um impacto ainda mais significativo na medicina preventiva e no gerenciamento de crônicos. Esta sinergia pode ser observada de várias maneiras: Gestão Ampliada: A colaboração entre a APS e o atendimento domiciliar cria um ciclo de cuidados contínuo, do diagnóstico precoce à manutenção do bem-estar. Personalização do Cuidado: A integração permite uma abordagem individualizada que leva em consideração as necessidades específicas de cada paciente. Uso Eficiente de Recursos: Ao reduzir a necessidade de internações e visitas hospitalares, há uma significativa otimização de recursos financeiros e logísticos. A tecnologia fornecida pela ForMedici desempenha um papel crucial aqui, facilitando a comunicação entre todos os envolvidos e assegurando que os dados de saúde sejam monitorados e acessíveis a qualquer momento. Desafios e Oportunidades Por mais promissoras que sejam essas abordagens, ainda existem desafios a serem enfrentados. O treinamento aprimorado de profissionais, a resistência à mudança de paradigmas e a necessidade de infraestrutura adequada são alguns dos obstáculos. Entretanto, esses desafios também abrem portas para inovações e parcerias estratégicas. A ForMedici, com seu compromisso de transformar o cuidado à saúde através da tecnologia, continua a ser uma parceira essencial para operadores de saúde que buscam superar esses desafios e aproveitar ao máximo as oportunidades emergentes. Conclusão A integração da Atenção Primária à Saúde com o atendimento domiciliar está efetivamente transformando a medicina preventiva e o gerenciamento de doenças crônicas. A abordagem colaborativa não só melhora a qualidade de vida dos pacientes, como também otimiza o uso dos recursos de saúde, promovendo um sistema mais eficiente. Para operadoras de saúde e empresas contratantes desse segmento, investir nessas soluções é um passo fundamental para garantir um futuro mais saudável e sustentável. Se você busca inovar na gestão de saúde e implementar soluções de ponta, considere a experiência e expertise da ForMedici, pioneira em tecnologia de saúde. Agradeço por sua atenção e por considerar essas possibilidades para melhorar o cuidado à saúde. Espero que este conteúdo tenha sido esclarecedor e motivador. Cordialmente,  Robson, Diretor de Projetos e Novos Negócios na ForMedici
By Agencia October 19, 2020
Estudos indicam que uma alimentação saudável e o consumo de determinadas vitaminas e minerais são importantes para o fortalecimento da imunidade e, consequentemente, para a prevenção de doenças ou do não agravamento delas. Especificamente em relação à Covid-19, não há um único nutriente ou composto... O post A importância da alimentação saudável no fortalecimento da imunidade e prevenção da Covid-19 apareceu primeiro em BLOG | FORMEDICI.
By Agencia September 28, 2020
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como meta atingir a cobertura universal de saúde até 2030. Para que seja alcançada, a OMS afirma que o mundo precisa de mais 9 milhões de enfermeiras(os). Nas Américas, a OPAS destaca que são necessários 800 mil profissionais... O post Enfermagem de Prática Avançada na Atenção Primária à Saúde para uma gestão de saúde com mais resolutividade apareceu primeiro em BLOG | FORMEDICI.
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