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Quando se trata de formação profissional e atuação no mercado de trabalho, as dúvidas sobre qual ramo seguir após a graduação são muito comuns em qualquer área. No que se refere à saúde, cada vez mais os profissionais saem acadêmicos generalistas, tendo atuação ampla no mercado, mas fica a dúvida entre permanecer nessa abrangência ou fazer uma especialização em alguma área específica.
Na área da saúde, esse dilema percorre a vida universitária dos estudantes desde que adentram aos cursos, uma vez que as diversas disciplinas da grade irão abordar as possíveis áreas de especialização que eles poderão vir a se interessar. E isso ocorre com praticamente todos os profissionais da área da saúde, como fisioterapeutas, médicos, dentistas etc.
Como a maioria dos cursos de graduação em saúde é extensa, o ideal é que a escolha entre permanecer um profissional generalista ou se especializar após o término do curso seja feita ao longo dos anos de jornada universitária, o que facilita o conhecimento das áreas existentes e a decisão assim que formados.
O processo de decisão é colocado em prática, geralmente, logo após a formação na graduação, quando o ainda estudante pode decidir em atuar de forma generalista ou se tornar um especialista. Para isso, é preciso fazer uma residência médica ou especialização, dependendo da área, que deve ser reconhecida oficialmente pelo Conselho da profissão.
Ser especialista ou ser generalista? Que caminho seguir?
No Brasil, é comum a organização dos serviços privados de saúde em clínicas e consultórios por especialidades médicas, e nas demais áreas da saúde. No sistema público, os especialistas da saúde também estão presentes, precedidos pelo clínico geral que realiza o primeiro atendimento médico.
O profissional generalista deve saber um pouco de todas as especialidades da sua profissão, a ponto de conseguir encaminhar o paciente para um especialista, caso necessário. Ser generalista, no entanto, não significa ser superficial ou pouco conhecedor das áreas da saúde. Um generalista desenvolve uma visão sistêmica e compreende melhor como todo o nosso corpo funciona.
Por ter essa multiplicidade de conhecimentos e atuações, um generalista pode ocupar cargos de liderança e obter diversas ofertas de trabalho, atuando geralmente em hospitais e postos de saúde, áreas tanto públicas como privadas. Porém, no atendimento à pacientes, como generalista, a concorrência é maior, o que pode resultar em uma remuneração menor.
Já o profissional especialista, geralmente desenvolve o interesse em se especializar por gostar mais de uma área durante o curso, ou por ter adquirido experiência em algum setor anteriormente. Se um profissional tem mais interesse e conhecimento em uma área, vale a pena apostar mais nela, estudar e agregar conhecimento técnico e teórico para se tornar um especialista reconhecido.
Um especialista pode cobrar mais pelo seu trabalho e, com o tempo, adquirir credibilidade e referência na especialidade em que atua, o que ajuda no sucesso desse profissional. Geralmente, acabam atuando em consultório particular, como um fisioterapeuta focado em atletas, ou um dentista focado em atendimento infantil, entre inúmeros outros exemplos. Em contrapartida, o mercado do especialista é mais restrito, exigindo mais autoridade, qualidade no atendimento e nos serviços, e comunicação assertiva para atingir seu público.
Dessa forma, escolher entre uma opção e outra é algo muito particular. O ideal é que o profissional considere os benefícios da especialização e da atuação generalista e, então, adote um caminho alinhado com seu objetivo profissional ou estilo de vida.
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