Uma boa porcentagem da população mundial está envelhecendo rapidamente e as comorbidades continuarão a aumentar—resultado, em grande parte, de estilos de vida associados ao desenvolvimento econômico, como tabagismo, obesidade, consumo nocivo de álcool, dieta pouco saudável e sedentarismo. As doenças crônicas relacionadas à alimentação e nutrição apresentam um dos maiores encargos para hospitais e clínicas em termos de custo direto e indireto. É por isso que o argumento econômico para investir em saúde preventiva no setor privado é mais forte do que nunca.
De acordo com o Relatório Mundial de Saúde de 2012 da OMS, as doenças crônicas são responsáveis por quase 60% de todas as mortes e 43% da carga global de doenças. Até 2020, esses números devem subir para 73% e 60%, respectivamente—mesmo que os principais fatores de risco associados às doenças crônicas são amplamente evitáveis. Com abordagens inovadoras e rápido avanço tecnológico, existem oportunidades para promover uma vida saudável e reduzir os gastos nos hospitais e demais centros médicos.
Abordagens inovadoras para a medicina preventiva estão fundamentadas em um contexto de demanda crescente por formas rápidas de compilações de informações de saúde e a criação de respostas para as necessidades dos pacientes que utilizem essas informações.
De acordo com um relatório da Research2Guidance, existem mais de 100.000 aplicativos nas categorias de saúde, fitness ou medicina em geral de um setor em franco crescimento: mHealth, também conhecido como medicina móvel. Os aplicativos de mHealth proporcionam acesso mais rápido, fácil e acessível às informações e serviços de saúde, ao mesmo tempo em que ajudam a reduzir a não-conformidade e melhoram os resultados dos pacientes.
Serviços como nutrição, condicionamento físico, referência médica, bem-estar, gerenciamento de condições médicas, diagnósticos, conformidade, lembretes, gerenciamento de emergência e monitoramento remoto estarão disponíveis para os consumidores na palma da mão, em poucos segundos.
A medicina preventiva, em especial, pode se beneficiar grandemente de soluções tecnológicas de saúde, incluindo o uso de dados genéticos para monitorar os fatores de risco dos indivíduos e prever o aparecimento de doenças crônicas.
Avanços tecnológicos têm sido feitos na determinação da predisposição genética para doenças com crescente interesse na aplicação de testes genéticos na previsão de risco para doença. Espera-se que esta previsão atrase ou previna o aparecimento de doenças, encorajando os indivíduos a serem rastreados mais cedo e com maior frequência ou submetidos a cirurgia preventiva.
Além disso, softwares direcionados para a gestão de pacientes e o mapeamento de condições médicas, como é o caso do Loggi – Atenção à Saúde, da ForMedici, é capaz de alimentar estratégias bem-sucedidas de organização de bases de dados que fomentarão os programas preventivos do futuro.
Mudar o paradigma para a saúde preventiva exigirá uma nova mentalidade, na qual sejam tomadas medidas para definir o status da saúde de uma pessoa e não estabelecer um diagnóstico. Ideias inovadoras, parcerias intersetoriais e pesquisas multidisciplinares serão cruciais para avançar em direção a um sistema eficaz, eficiente e baseado em evidências que promova a saúde preventiva e o bem-estar das populações, reduza as desigualdades em saúde, fortaleça os negócios e assegure sistemas de saúde sustentáveis.
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