Se antes da pandemia do coronavírus o sentimento de solidão era uma preocupação de especialistas no que diz respeito à saúde mental dos idosos, agora esse fator se tornou uma questão que merece ainda mais atenção. O Estatuto do Idoso estabelece que mais de 30 dias sem visita de familiares, no caso dos idosos institucionalizados, é considerado abandono e os parentes são acionados pelo Ministério Público. Com o isolamento social, como fazer a gestão do cuidado com os idosos nesse momento em que estamos orientados a não encontrar a família?
Pesquisas indicam que o sentimento de solidão dos idosos são decorrentes desse período vivenciado em que ocorrem muitas perdas, aposentadoria, doenças, afastamento de pessoas queridas, entre outros. Esse sentimento é agravado atualmente pelo cenário de incerteza, o medo de contrair a Covid-19 e o distanciamento forçado de familiares. Para minimizar a solidão nos idosos, os profissionais de saúde podem usar diversos dispositivos de atendimento voltado a esse público e fornecer informações variadas, se aproximando do grupo de risco, ao mesmo tempo em que se torna uma oportunidade para promover ações de medicina preventiva.
– Compartilhe informações relevantes para os idosos.
Por exemplo, a criação de uma cartilha com os principais cuidados que os idosos podem ter nesse momento pode ser bastante útil e esclarecedor. Ofereça dicas como o que fazer nos momentos livres em casa, como organizar a medicação, como manter a saúde durante a pandemia, como prevenir quedas e até quais comportamentos evitar para não gerar depressão e ansiedade;
– Mantenha um canal de comunicação recorrente com os idosos.
Você pode criar um grupo nos aplicativos de mensagens, para enviar não só informações de prevenção da Covid-19, mas mensagens de motivação, dicas diárias de atividades, cuidados com a saúde e inclusive esclarecimentos sobre as informações falsas, as chamadas fake news;
– Estimule o uso da tecnologia.
Essa é uma boa oportunidade de aprendizado para aqueles que ainda são resistentes às novas ferramentas ou que ainda não tem tanta familiaridade com a tecnologia. Dê dicas de cursos e tutoriais de como acessar redes sociais e aplicativos que podem facilitar muitos aspectos da vida. Além disso, atualmente existem muitos cursos e eventos online que podem ser uma grande fonte de distração e informação para os idosos;
– Incentive o contato com a família por meio da tecnologia.
Pesquisas mostram que a ligação com o mundo e com a família minimizam o sentimento de solidão. Portanto, ligar frequentemente para familiares pode ser uma boa forma de manter os vínculos ou mesmo recuperar alguns que foram perdidos no decorrer do tempo, antes da pandemia;
– Monitore sintomas de ansiedade e depressão.
O período está mais propício para o aparecimento dos sintomas nos idosos, por isso ofereça a possibilidade de realizar atendimentos online com psicólogos ou psiquiatras.
O momento atual pede atenção principalmente por parte dos profissionais de saúde no que diz respeito às doenças que podem vir a surgir pós-pandemia, em especial as de saúde mental. Dessa forma, fazer uma gestão do cuidado com grupos de risco é essencial. Sua operadora de saúde pode fazer a diferença neste momento. Com o app Autocuidado da ForMedici é possível acompanhar de perto a saúde de seus beneficiários e incentivá-los a ter mais qualidade de vida.
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Por Camila Leal, especial para a ForMedici
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