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A tecnologia vem se apresentando como uma
solução indispensável para a saúde das pessoas e mostrando que pode ser uma
ótima opção quando o assunto é melhorar a gestão da carteira de beneficiários
de planos de saúde.
A partir dela, é possível não só oferecer planos de cuidados adequados, mas
também estratificar com eficiência os riscos. Solução que ajuda, de modo geral,
profissionais de saúde a tomarem decisões médicas inteligentes.
A seguir, entenda melhor o que a tecnologia pode fazer pela saúde das pessoas.
Mas antes, que tal conhecermos melhor alguns conceitos da medicina preventiva?
Boa leitura!
O que são risco e grau de riscos?
Os riscos, de acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo, são um modelo de atenção à saúde (e também uma técnica) que têm por objetivo sinalizar e informar aos profissionais da área de saúde perigos que um paciente assistido pode ter durante o tratamento.
Em outras palavras, evidencia o quadro de saúde do paciente, colocando em destaque os riscos a que ele está envolvido durante o atendimento. Quem tem acesso a tais informações são profissionais da equipe multidisciplinar, como médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros.
Os dados podem ser apresentados a partir de tecnologias avançadas ou criativamente, utilizando-se para isso um sistema de sinalização por cor. Para cada cor apresenta-se o risco, a fim de que todos da equipe de atenção à saúde memorizem e possam, assim, agirem de acordo.
Os riscos podem ser divididos considerando dois contextos: durante a internação ou tendo conhecimento de doenças prévias. Na primeira, consideram-se riscos como possibilidade de queda em razão da fraqueza do organismo e trombose, por exemplo. Na última, patologias como diabetes e outras.
Assim como o
mapeamento de complexidades (que você pode conhecer melhor neste link ), de modo geral, mapear os riscos faz parte do processo primário de atenção à saúde. Tal metodologia se apresenta como uma solução fundamental para estruturar e organizar o atendimento a pacientes, bem como para criar planos ambulatoriais (planos de atendimento de medicina preventiva) adequados.
Já os graus de riscos são, digamos, o nível em que se encontra o problema de saúde (risco). No caso de Diabetes, os riscos podem se enquadrar em níveis do tipo I, II, III, etc.
O que é estratificação do risco?
A estratificação de risco faz referência à gravidade da
condição do paciente. Dito de modo claro, na estratificação, os usuários são
identificados, categorizados e classificados conforme a gravidade de sua
condição.
Considerando as circunstâncias e a doença, o paciente pode ser enquadrado em
riscos dos tipos nível I, nível II, nível III e assim por diante.
Segundo especialistas do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS),
outras variantes são analisadas na estratificação de riscos. O objetivo é
garantir um profundo conhecimento à equipe de saúde multidisciplinar em relação
ao paciente, de modo que ela possa gerir o caso da melhor forma possível,
adotando para isso soluções médicas inteligentes.
É um processo minucioso, que envolve a identificação do local onde o paciente
mora, com o objetivo de analisar os riscos sociossanitários que o lugar pode
causar, e a identificação de fatores de riscos proximais, biopsicológicos e de
autocuidado, por exemplo. São elementos que podem agravar a condição do
usuário.
As estratificações de riscos na medicina preventiva
A medicina preventiva tem como meta basilar manter a saúde de
usuários de plano de saúde, ou seja, garantir que seja evitado o
desenvolvimento de patologias que possam afetar a sua qualidade de vida. A sua
atuação se dá, portanto, em todos os níveis de prevenção.
Isso não quer dizer, todavia, que a medicina preventiva só atuará prevenindo o
surgimento de doenças em pessoas saudáveis. Ela vai muito mais além do que
isso. Atua retardando o desenvolvimento de patologias já instaladas,
minimizando com isso maiores complicações para o paciente.
A importância da medicina preventiva ficou destacada, segundo alguns
especialistas da área, depois que alguns estudos produzidos nos anos de 1940
comprovaram que investir em ações de prevenção, promoção e conscientização de
saúde podem reduzir significativamente os gastos com tratamentos em fases
avançadas de patologias como câncer, por exemplo.
Nesse sentido, as estratificações de riscos são essenciais para a medicina
preventiva. Ambas as metodologias de atenção à saúde são capazes de mapear,
como vimos, fatores de riscos antes e durante o tratamento ou internação,
garantindo com isso profundo conhecimento à equipe de saúde.
De posse desses dados, os profissionais podem atuar com maior segurança e
oferecer soluções médicas capazes de melhorar a qualidade do usuário ou
paciente, a depender de sua estratificação.
O Plano Ambulatorial
O Plano de Cuidados Ambulatorial tem a finalidade de montar um plano de ações para o cuidado do paciente, de acordo com os riscos e graus de risco estratificados para ele. Este plano será revisado conforme inclusões ou alterações de riscos e graus de risco.
Na ferramenta Loggi, existirá a Matriz Ambulatorial, que será um modelo de ações pré-definidas para um determinado Risco e Grau de Risco. Ao montar o plano do paciente, essas ações serão lançadas no plano ambulatorial do paciente, permitindo que sejam feitas alterações e inclusões de outras ações. Caso exista a mesma ação em matrizes de riscos diferentes, o sistema irá considerar a de maior frequência.
O Plano Ambulatorial, além de estabelecer um roteiro de atendimentos mínimos e padronizados para cada grau de risco, também faz a gestão da agenda dos profissionais de saúde envolvidos, trazendo maior produtividade à equipe.
A estratificação de riscos no sistema Loggi
Nem sempre foi fácil realizar um mapeamento dos graus de riscos para gestão primária de atenção à saúde. Basta lembrar-se dos métodos tradicionais, em que, por exemplo, profissionais saíam às ruas para aplicar entrevistas utilizando muitas vezes formulários impressos.
Hoje, no entanto, tal processo ficou mais simples, a partir de soluções inteligentes que podem ajudar a administrar melhor sua carteira de beneficiários e a criar planos ambulatoriais mais assertivos.
O Loggi
permite, facilita e confere maior rapidez aos seguintes processos:
- Importação de informações cadastradas na operadora de plano de saúde;
- Mapeamento dos riscos para uma melhor gestão de atenção à saúde;
- Identificação dos usuários elegíveis aos programas de atenção básica e promoção de saúde ofertados;
- Indicação do programa adequado para cada caso ou situação;
- Geração dos planos de cuidados e cronogramas de atividades;
- Atendimento, acompanhamento e revisão dos planos de cuidados, bem como dos cronogramas de atividades, considerando o tipo de programa.
Além disso, por meio dessa solução, é possível identificar os riscos e graus de riscos com base em informações assistenciais, indicadores de saúde (pressão arterial, nível de colesterol no sangue, glicemia, entre outros) e dados das avaliações preenchidas e questionários. Esse conjunto de informação contribui para se chegar uma estratificação de risco precisa.
Todos os processos de estratificação ficam armazenados para posterior consulta, assim como para gerar planos ambulatoriais que foram explicados anteriormente. Assim, além de estabelecer um roteiro de atendimentos mínimos e padronizados para cada grau de risco, também faz a gestão da agenda dos profissionais de saúde envolvidos, trazendo maior produtividade à equipe.
Por que, então, não aproveita o momento e acessa nosso site para conhecer melhor o Loggi ? A solução que pode conferir maior eficiência e assertividade à sua operadora de planos de saúde. Aproveite!


