Blog ForMedici

Cuidado e Saúde na Gestação e na Maternidade após os 40 anos sob a ótica da Medicina Preventiva

Cada vez mais mulheres escolhem a maternidade mais tardiamente, quando já estão estabelecidas na carreira, alcançaram estabilidade financeira, viajaram e fizeram tudo o que consideravam que deveriam fazer antes de ser dedicar a cuidar de um filho. O fenômeno também tem relação com o aumento da expectativa de vida da população e com os avanços da medicina.

Nesse cenário, a gravidez aos 40 anos ou mais é algo cada vez mais comum e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a tendência é que esses casos continuem aumentando nos próximos anos. Dados divulgados pelo órgão, no ano passado, mostram que em mais de 35% dos nascimentos registrados em 2017, a mãe tinha 30 anos ou mais.

Esse acaba sendo um desafio para os profissionais de saúde já que, embora as mulheres estejam cada vez mais seguras, graças aos avanços da medicina, a gestação após os 40 anos tende a ser mais delicada e precisa ser olhada sob a ótica da medicina preventiva .

É mais difícil engravidar após os 40 anos?

Por questões biológicas, a verdade é que as chances de a mulher engravidar depois dos 40 são mesmo menores , porque elas nascem com um número finito de óvulos, e eles tendem a diminuir com o passar do tempo, especialmente após os 35 anos. Ainda assim, mulheres que entram tardiamente na menopausa podem engravidar naturalmente nesse período.

Em todo caso, os tratamentos para engravidar estão cada vez mais modernos, acessíveis e eficazes.

É mais perigoso engravidar nessa idade?

Apesar de ser cada vez mais segura, a gestação após os 40 anos tende a elevar o risco de problemas, tanto para a mãe quanto para o bebê , além de aumentar a possibilidade de perda no primeiro trimestre.

Para as mães, a idade faz com que doenças relacionadas à gravidez, como diabetes e hipertensão, pré-eclâmpsia, problemas cardiovasculares e anormalidades na placenta sejam mais prováveis. Os bebês, por sua vez, têm mais chance de nascer com alguma alteração cromossômica.

Mas não há motivo para pânico. Assim como em qualquer idade, uma gravidez exige cuidados e as chances de dar tudo certo são muito maiores que os riscos. Mas, para isso, é preciso olhar especialmente para as gestações após os 40 de forma preventiva .

Por onde começar?

Assim como em qualquer gestação, é necessário que a mulher passe por avaliação médica para verificar sua saúde geral, fazer exames preventivos (tipo sanguíneo, sorologia, hemograma, urina e dosagem de hormônios) e conferir se as vacinas estão em dia . Como já mencionamos anteriormente, prevenção é a palavra.

Se for uma gravidez planejada, como costuma ser nesses casos, o ideal é que tudo isso seja feito antes de a mulher estar grávida porque dessa forma, problemas de saúde pré-existentes e que possam afetar a gestação, como obesidade e hipertensão, podem ser tratados e minimizados antes da concepção. Nestes casos, um especialista pode avaliar a necessidade de indicar os tratamentos prévios que julgar necessários.

O pré-natal é diferente?

O pré-natal não costuma ser muito diferente do indicado para uma mulher jovem, mas como se trata de uma gestação com mais riscos, os cuidados devem ser mais rigorosos e a atenção redobrada. Com o acompanhamento correto, os riscos associados à gravidez tardia podem ser controlados e minimizados .

Para tanto, especialistas costumam recomendar consultas de rotina e exames com mais frequência , para que qualquer anormalidade, tanto no organismo da mãe quanto do bebê, seja detectada e tratada precocemente.

E os exames específicos?

Há também exames específicos indicados para as gestantes com mais de 40 anos. O ultrassom, por exemplo, torna-se especialmente essencial no caso de uma gestação nessa idade porque mulheres com mais de 35 anos têm mais chance de ter gêmeos ou trigêmeos e, nesses casos, os cuidados precisam ser ainda maiores.

Além disso, como o risco de diabetes gestacional aumenta significativamente, a maioria dos médicos recomenda que seja feito um exame de glicemia mensalmente, para dosar o nível de açúcar no sangue, além de um teste de tolerância à glicose, por volta da 26ª semana de gestação.

Já existe um exame de sangue, feito na pele e com anestesia local, que consegue detectar, além do sexo do bebê, três tipos de alterações cromossômicas. Estamos falando do NIPT, que não oferece nenhum risco para a mãe e o bebê.

Em casos de alterações nesse primeiro exame, pode ser necessário outro, chamado amniocentese. Trata-se de um procedimento invasivo e os riscos de que ele provoque um aborto não são descartados, mas ele consegue detectar com precisão algumas alterações cromossômicas.

Por conta dos riscos, muitas mães optam por não fazê-lo já que, infelizmente, não é possível reverter a maioria das alterações cromossômicas, como a síndrome de Down. No entanto, se for detectada alguma alteração cardíaca, por exemplo, é possível planejar uma cirurgia logo após o nascimento do bebê, procedimento que costuma ter grandes chances de resolver o problema.

O que mais?

Além de acompanhamento médico, exames específicos e com menor intervalo, toda mulher grávida, independentemente da idade, deve ter cuidados com a alimentação e a rotina . Como já sabemos que após os 40 anos a gravidez é mais delicada, esses cuidados também devem ser redobrados.

E que cuidados são esses? Toda mulher grávida precisa ter uma alimentação equilibrada, rica em proteínas, nutrientes, cálcio e fibras. Esse cuidado vai garantir tanto a manutenção de sua saúde como as condições ideais para a formação do feto.

Congelar óvulos pode minimizar os riscos?

Uma opção para mulheres jovens que planejam adiar o sonho da maternidade é o congelamento de óvulos , procedimento que tem sido recomendado por especialistas. Sob a ótica preventiva, essa pode ser, de fato, uma boa opção, porque os óvulos jovens costumam ser mais saudáveis que os liberados após os 40, o que diminui a chance de alterações cromossômicas e abortos.

Gostou desse conteúdo? Acesse outros textos do nosso blog e se cadastre no nosso mailing para receber as novidades.

By robson.alvarez March 3, 2025
Na era atual, onde a gestão da saúde se tornou mais do que uma prioridade, a integração entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e o atendimento domiciliar surge como uma solução eficaz para potencializar a medicina preventiva e otimizar o gerenciamento de doenças crônicas. As operadoras de planos de saúde e empresas que contratam esses serviços têm se beneficiado das soluções tecnológicas avançadas oferecidas por empresas como a ForMedici. Nesta postagem, explorarei como essas estratégias interconectadas estão transformando o cenário de saúde. O Papel Essencial da APS na Medicina Preventiva A Atenção Primária à Saúde se destaca como o primeiro ponto de contato no sistema de saúde, focando na prestação de cuidados preventivos e contínuos. Este modelo tem a capacidade de impactar positivamente no gerenciamento de doenças crônicas através dos seguintes aspectos: Prevenção e Detecção Precoce: Ao se centrar na saúde preventiva, a APS facilita a detecção precoce de doenças, muitas vezes antes que os sintomas se manifestem. Continuidade do Cuidado: Um acompanhamento regular garante que os pacientes com doenças crônicas recebam cuidados consistentes, minimizando complicações. Promoção da Saúde: A APS está estrategicamente posicionada para promover hábitos saudáveis, educar os pacientes e implementar programas de prevenção de doenças. A ForMedici está na vanguarda dessa implementação, oferecendo plataformas que possibilitam uma comunicação mais fluida entre pacientes e profissionais de saúde, elementos cruciais para o sucesso da APS. Atendimento Domiciliar: Tornando o Cuidado Mais Acessível e Eficiente O atendimento domiciliar se revelou uma peça chave no quebra-cabeça da medicina preventiva. Ele não só garante maior conforto e comodidade para os pacientes, como também traz vantagens significativas para o gerenciamento de doenças crônicas: Ambiente Familiar: Receber cuidados em casa ajuda os pacientes a se sentirem mais à vontade, o que pode melhorar os resultados de saúde. Monitoramento Regular: O atendimento domiciliar permite um monitoramento contínuo e personalizado das condições de saúde dos pacientes. Redução de Rehospitalizações: Ao proporcionar cuidados preventivos e imediatos no ambiente doméstico, reduz-se a necessidade de hospitalizações frequentes. Com soluções como o ForMedici PreventCare e ForMedici AD, os profissionais de saúde conseguem gerenciar eficientemente programas de medicina preventiva e atendimento domiciliar, integrando dados e melhorando a qualidade do cuidado aos pacientes. A Sinergia Entre APS e Atendimento Domiciliar Quando combinadas, a APS e o atendimento domiciliar têm um impacto ainda mais significativo na medicina preventiva e no gerenciamento de crônicos. Esta sinergia pode ser observada de várias maneiras: Gestão Ampliada: A colaboração entre a APS e o atendimento domiciliar cria um ciclo de cuidados contínuo, do diagnóstico precoce à manutenção do bem-estar. Personalização do Cuidado: A integração permite uma abordagem individualizada que leva em consideração as necessidades específicas de cada paciente. Uso Eficiente de Recursos: Ao reduzir a necessidade de internações e visitas hospitalares, há uma significativa otimização de recursos financeiros e logísticos. A tecnologia fornecida pela ForMedici desempenha um papel crucial aqui, facilitando a comunicação entre todos os envolvidos e assegurando que os dados de saúde sejam monitorados e acessíveis a qualquer momento. Desafios e Oportunidades Por mais promissoras que sejam essas abordagens, ainda existem desafios a serem enfrentados. O treinamento aprimorado de profissionais, a resistência à mudança de paradigmas e a necessidade de infraestrutura adequada são alguns dos obstáculos. Entretanto, esses desafios também abrem portas para inovações e parcerias estratégicas. A ForMedici, com seu compromisso de transformar o cuidado à saúde através da tecnologia, continua a ser uma parceira essencial para operadores de saúde que buscam superar esses desafios e aproveitar ao máximo as oportunidades emergentes. Conclusão A integração da Atenção Primária à Saúde com o atendimento domiciliar está efetivamente transformando a medicina preventiva e o gerenciamento de doenças crônicas. A abordagem colaborativa não só melhora a qualidade de vida dos pacientes, como também otimiza o uso dos recursos de saúde, promovendo um sistema mais eficiente. Para operadoras de saúde e empresas contratantes desse segmento, investir nessas soluções é um passo fundamental para garantir um futuro mais saudável e sustentável. Se você busca inovar na gestão de saúde e implementar soluções de ponta, considere a experiência e expertise da ForMedici, pioneira em tecnologia de saúde. Agradeço por sua atenção e por considerar essas possibilidades para melhorar o cuidado à saúde. Espero que este conteúdo tenha sido esclarecedor e motivador. Cordialmente,  Robson, Diretor de Projetos e Novos Negócios na ForMedici
By Agencia October 19, 2020
Estudos indicam que uma alimentação saudável e o consumo de determinadas vitaminas e minerais são importantes para o fortalecimento da imunidade e, consequentemente, para a prevenção de doenças ou do não agravamento delas. Especificamente em relação à Covid-19, não há um único nutriente ou composto... O post A importância da alimentação saudável no fortalecimento da imunidade e prevenção da Covid-19 apareceu primeiro em BLOG | FORMEDICI.
By Agencia September 28, 2020
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como meta atingir a cobertura universal de saúde até 2030. Para que seja alcançada, a OMS afirma que o mundo precisa de mais 9 milhões de enfermeiras(os). Nas Américas, a OPAS destaca que são necessários 800 mil profissionais... O post Enfermagem de Prática Avançada na Atenção Primária à Saúde para uma gestão de saúde com mais resolutividade apareceu primeiro em BLOG | FORMEDICI.
Mais Posts
Share by: